sexta-feira, 27 de março de 2009

Portugal cumpre metas comunitárias na reciclagem de REEE

A Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos apresentou recentemente os resultados da sua actividade referentes ao ano de 2008, reflectindo um acréscimo de mais de 50% nas retomas de equipamentos em fim de vida em comparação com o ano anterior. Em 2008, os portugueses encaminharam para reciclagem 33 mil toneladas de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), permitindo a Portugal cumpri, pela primeira vez, as metas comunitárias estabelecidas nesta matéria. "O ano de 2008 foi francamente positivo para a Amb3E, na medida em que ultrapassámos as metas traçadas pela União Europeia - 4 kg/habitante/ano - para a valorização deste tipo de resíduos. Conseguimos, ainda, aumentar a nossa rede de locais de recepção para os 349, número superior ao estabelecido pelo Estado Português na nossa licença de actividade", referiu Fernando Lamy de Fontoura, Director-Geral da Amb3E. "Para 2009 não vamos exigir menos do que o que alcançamos até agora: ultrapassar as metas comunitárias, de forma a posicionar Portugal como um dos melhores entre os seus pares da União Europeia", concluiu.
Fonte: Amb3E

quarta-feira, 25 de março de 2009

Minhocas de Riba de Ave tratam de lixos urbanos

"Milhões de minhocas comprometem-se a trabalhar dia e noite para tratar 1500 toneladas de lixos urbanos por ano, o que corresponde aos resíduos gerados por quatro mil habitantes.


A unidade de Riba de Ave, da Amave (Associação de Municípios do Vale do Ave), é a primeira do mundo onde as minhocas são lançadas aos lixos indiferenciados, incluindo cartão, papel, plásticos, metal.

Até ao momento, a utilização destes animais limitava-se à transformação de matéria orgânica, como esterco de pecuárias, lamas de ETAR (estações de tratamento de águas residuais) e resíduos de indústrias agro-alimentares, em húmus que pode ser usado como adubo.

As minhocas pesam entre um e dois gramas e podem digerir metade do seu peso por dia."


Tipo de Fonte: Informação On-line
+ Info: Sapo.pt

quarta-feira, 11 de março de 2009

ValorMed - Sociedade responsável pela gestão dos resíduos de embalagens e medicamentos fora de uso


Porquê a criação de um Sistema Integrado de Recolha de Embalagens e Medicamentos fora de uso?

A gestão adequada de resíduos é um desafio inadiável para as sociedades modernas.

Conscientes da especificidade do medicamento mesmo enquanto resíduos, a Indústria Farmacêutica, responsável pela gestão dos resíduos de embalagens que coloca no mercado, associou-se aos restantes intervenientes da "fileira do medicamento" - Distribuidores e Farmácias - e criaram a VALORMED Sociedade responsável pela gestão dos resíduos de embalagens e medicamentos fora de uso.

Porquê um sistema autónomo para a recolha e o tratamento dos resíduos de medicamentos?

Porque a especificidade do medicamento aconselha a que exista um processo de recolha seguro, evitando-se, por razões de saúde pública, que os resíduos de medicamentos não estejam "acessíveis" como qualquer outro resíduo urbano.

A experiência da Indústria Farmacêutica em matéria de produção, embalagem e acondicionamento de medicamentos, associada à logística operacional garantida pelos
Distribuidores, é potenciada com a adesão de mais de 2.700 Farmácias, como locais de recolha de medicamentos e de aconselhamento ao público, o que tem vindo a ser feito com grande empenho por parte da classe farmacêutica.

Assim, a VALORMED foi licenciada pelos Ministérios do Ambiente e da Economia para a gestão do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens de Medicamentos – SIGREM.

Em 2008 foram recolhidas 703 toneladas de resíduos de embalagens e medicamentos fora de uso, representando um acréscimo de 10% relativamente ao ano anterior.

Embora o Sector do Medicamento represente menos de 0,5% dos Resíduos Sólidos Urbanos, o projecto VALORMED justifica-se em termos de saúde pública e ambiental.

Os cuidados especiais exigidos na manipulação dos medicamentos aconselham a que os respectivos resíduos tenham um sistema seguro de recolha, em contentores devidamente identificados e invioláveis.

O material recolhido é objecto de um processo de triagem, sendo reencaminhados para reciclagem todo o material de embalagem susceptível deste tipo de tratamento ambiental

Em 2007 o âmbito de intervenção da VALORMED foi alargado não só para os resíduos de embalagens de medicamentos e produtos equiparados recolhidos em farmácias comunitárias, mas também para resíduos de embalagens de medicamentos separados em farmácias hospitalares, resíduos de embalagens de venda provenientes das devoluções das farmácias e distribuidores, bem como resíduos de embalagens de medicamentos e produtos de uso veterinário.

Papel dos Cidadãos

Para que a nossa relação com os medicamentos tenha um final feliz, há que respeitar um conjunto de procedimentos em nome da Saúde, mas também do Ambiente.

Papel dos Cidadãos

Assim:

  • Utilize os medicamentos seguindo as instruções do seu médico e do seu farmacêutico;
  • Guarde os medicamentos em local seguro e apropriado, mantendo-os dentro das embalagens;
  • Verifique sempre o prazo de validade antes de tomar qualquer medicamento;
  • Lembre-se de que um medicamento adequado para uma pessoa pode não ser adequado para outra;
  • Não guarde medicamentos que já não são necessários; faça uma revisão periódica da sua farmácia doméstica;
  • Não deite medicamentos no lixo;
  • Entregue as embalagens vazias e os medicamentos fora de uso na sua farmácia.